segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Deixar ir

Pela janela, os últimos raios de sol ao som de baladas "espanicas" que lembram de o deixar ir. Junto às cartas, aceitando as desgraças. Evaporou como se nem ao menos tivesse existido. Ela, sensação que era tão doce, tão rosa, tão viva. Deixe ir, melhor assim. Ainda nesse instante, há felicidade nos olhos, que baixam e fixam os tacos imundos, lembrando das castanholas e do perfume de casa nova. Baixa o sol e dor de saber que é melhor esquecer.

Um comentário:

Soso Paskin disse...

muito... seila, profundo. isso me lembra uma 'viagem' que eu tive com uma amiga, parece ate que voce estava dentro da minha cabeca