terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O que ninguém vê.

Quando se calam, o silêncio é quem parece gritar e surtar.
Inquietante, frio e cortante.
Por que ninguém responde?
Há algo a ser dito
Há algo a ser dividido
Medo, vergonha e covardia.
É o que ninguém vê.
Quando se calam,
Não é como um conforto
Não é como um carinho
Que tantas vezes, no silêncio se revela
Não existe rumo nem plano.
Quando estão calados parecem lutar com o tempo
Na esperança de logo passar
O nervosismo
O incômodo.
Eles são como ninguém vê.
Distantes e desconhecidos,
Se calam querendo se conhecer.

8 comentários:

Soso Paskin disse...

o silencio as vezes fala muito, ams as vezes e tao enigmatico que encomoda como dedo em ferida aberta

Soso Paskin disse...

o silencio as vezes fala muito, ams as vezes e tao enigmatico que encomoda como dedo em ferida aberta

Anônimo disse...

"Distantes e desconhecidos,
Se calam querendo se conhecer."

João disse...

o silêncio é o primeiro passo em direção a verdade...

João disse...

posso adaptar o poeta e o palhaço?
Fazer uma outra versão?

Juliana disse...

Talvez o silêncio fale de um jeito tão simples, que nossa complexidade não nos permite entender. Ou não. o.o

"Distantes e desconhecidos,
Se calam querendo se conhecer." [adorei isso]

;*

Kika Hamaoui disse...

Texto de pensador! Gostei, gostei

Renaud disse...

seus posts tem uma atmosfera tão sombria...